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CARTA ABERTA À TORCIDA PARANISTA

Antes de divulgar esta mensagem, pedi licença ao presidente em exercício do Paraná Clube, Sr. Ailton Barboza de Souza que, gentilmente, me concedeu este espaço para divulgá-la.
Antes de divulgar esta mensagem, pedi licença ao presidente em exercício do Paraná Clube, Sr. Ailton Barboza de Souza que, gentilmente, me concedeu este espaço para divulgá-la.

Assim como sinto falta do time, também sinto falta de manifestações em prol do clube. Sem alternativas, a torcida silenciou. Um silêncio que incomoda não só a mim. Afinal, silêncio absoluto representa a morte. E a razão desta carta é o contrário: é sobre voltarmos a viver como instituição.

Diariamente recebo mensagens de amigos e torcedores que, dentro de seu amor incondicional, ainda acreditam. Senão na recuperação da instituição, esperam a figura de um salvador. Um grande investidor. Uma SAF milagrosa. Por muitas vezes, depositam em mim esta responsabilidade. Escrevo para dizer que esta missão não cabe apenas a uma pessoa. É importante que todos saibam que não há milagre. Não há fórmula mágica. Ao Paraná Clube, só existe um caminho: recomeçar.

Reitero que nada disso é sobre mim. É sobre nós. Nós somos o caminho.

Para existir, um time de futebol depende apenas de duas coisas: uma camisa e uma torcida. E temos isso de sobra.

Na minha vida pessoal e empresarial, aprendi algumas coisas importantes. Uma delas é que, quem conhece o caminho, avança mais rápido do que quem tem pressa.

E este será o nosso primeiro passo. O retorno à Série A paranaense.

Um avanço singelo aos olhos de muitos, mas que devolverá à torcida algo essencial: a oportunidade de ver o time em campo.

Com a participação massiva da nossa torcida, com presença nas arquibancadas, daremos também uma manifestação pública de apoio à instituição. O que adiciona um importante apelo político ao momento jurídico que o clube vive.

A mobilização precisa acontecer em todas as frentes. Com a presença de todos. Nos bastidores. E, sobretudo, nos estádios. Com metas ambiciosas, do tamanho do Paraná Clube, seremos capazes de gerar recursos que irão manter o clube durante o campeonato que está por vir.

Da minha parte, comunico que não estou gerenciando nenhum planejamento interno, seja administrativo ou do futebol. Por outro lado, assumo a responsabilidade de trabalhar para mobilizar a instituição, agregando pessoas, gerando condições para que o clube possa tomar melhores decisões.

Um micro planejamento, financeiro e conceitual para que TODOS estejam alinhados e, acima de tudo, juntos nos meses que se aproximam.

Chegou a hora do coração do Paraná Clube voltar a bater. E nós faremos isso juntos.

Em breve, novidades.

Carlos Alberto Werner
 

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